Tinha que gravar a poesia, somente; mas depois vimos que essa "moleza" não ia demorar por muito tempo, até por que essa cena seria o nosso resultado de disciplina. A Wlad pediu pra que algumas pessoas fizessem a leitura e interpretação da poesia, só que a leitura da poesia deveria ser dada na mesma intensidade da imagem formada, através das nossas vivências pessoais. A pessoa que mais me encantou nesse dia foi a Suely Brito, por que, ao fazer a interpretação, deixou a emoção fluir de uma tal forma que seu trabalho teve de ser contido com suas lágrimas, mas que não a desanimou.
Gostei dessa ideia de misturar vida pessoal com o trabalho do Poeta, por que, assim, buscamos nossa emoção interior que guardamos em nossa caixinha mágica e subjetiva.
Fiquei um pouco de lado, fazendo minhas anotações e aguardando a minha vez, mas a emoção era tanta, que outras pessoas fizeram a cena proposta e o trabalho ia fluindo cada vez mais. A próxima tarefa é gravar o texto ainda mais e unir com as imagens criadas, criando, assim, um pequeno monólogo pessoal baseado na poesia de Manoel de Barros.

"Era o menino e os bichinhos.
Era o menino e o sol.
O menino e o rio.
Era o menino e as árvores." ( Manoel de Barros )
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