A aula começou com uma pequena reflexão sobre esse filósofo, que traz inspirações à nossa cena, mas logo partiu para a apresentação dos primeiros esboços de cada um..
Nesse primeiro instante, foram algumas pessoas demonstrar seus trabalhos..Cada um ia e, logo após, ia a sua dupla. Achei bem bacana o fato de alguns aluno-atores mostrarem seus trabalhos, por que fomos conhecendo o perfil de cada um, com seus traços e seus modos de fazerem teatro..
Me encantou o jeito de Luis Girard, com seu corpo, seu texto e sua alma em cena, acredito que seu trabalho é uma coisa vinda da alma, gostosa de ser vista e explorada. Umas das coisas que não saiu bem em sua cena, acho que foi o fato da cena não ser finalizade e a professora ressaltou isso.. Mas, teve algumas pessoas que não estavam muito ''contentes'' em cena, não estavam com o trabalho preparado, mas estavámos alí para crescer e aperfeiçoar o nosso trabalho.
A Wlad pediu que fizessemos duas vezes a mesma cena, e teve gente que se perdeu. Bernard foi um que se perdeu, por que suas imagens giravam em torno de um tabuleiro de botão, e não conseguiu gravar as marcações por ele proposta. Vagda, não encontrei emoção contida em sua cena, acho que foi mais o texto dito. Simei, muito me surpreendeu, apesar de ela não gostar de decorar texto e muito menos passar a cena mais de uma vez, a sua cena foi uma coisa tocante nesse dia.. Acho que transitou entre a ficção e a realidade, entre uma imagem real misturada à imagem ideal que ela sonhava em ter naquele momento. Mas, quem mais chamou a minha atenção nesse dia foi Thainá Chemelo, por que sua cena continha verdade, não que os outros não tiveram verdade em suas cenas, e sua forma de atuar muito me emocionou: a maneira que ela mudava de imagens, a maneira que essas imagens trocavam de emoções, o tempo de cada texto, o intervalo entre uma imagem e outra.. Acredito que todos nós, atores desse processo, devemos ter uma dramaturgia pessoal, que caminha junto conosco e que, a qualquer momento, podemos explorá-la, e é nesse breve intervalo que montamos nossa cena..
Momento final: trazer um figurino que seja poética, que não tenha utilidade, que sirva só para a cena final e que seja feito manualmente.

Nenhum comentário:
Postar um comentário