segunda-feira, 28 de março de 2011

Semana Acadêmica ETDUFPA 2011

 Uma nova roupagem, novos debates, pessoas novas, professores aptos, vontade de querer aprender... Esses foram ''alguns'' dos vários atributos da Semana Acadêmica da ETDUFPA 2011.
 A Semana inicia-se no dia 14 de Março de 2011 ( Segunda-Feira ) com a apresentação do corpo docente: pessoas qualificadas, de bom humor e com uma ótima receptividade. No dia 15.03 ( Terça-Feira ) houve um bate-papo com o Prof° Alberto Silva sobre o processo de criação do Espetáculo ''Solo de Marajó'' com o ator Cláudio Barros. Pensando nisso, pude perceber o quanto é rico o trabalho deste espetáculo, onde o Cláudio demonstra ''vários'' personagens em um só, vivenciando cada momento, resgatando seu passado, sem perder o encanto e a beleza do seu trabalho magnífico. A obra foi escrita por Carlos Correia Santos, dirigida por Alberto Silva e protagonizada por Cláudio Barros.
 O dia 16.03.2011 ( Quarta-Feira) foi um dia de aprendizado.. Aprendizado por que tivemos a honra de conhecer um pouco da história do Pe. Cláudio Barradas e das professoras Wlad Lima e Karine Jansen, pessoas realemente fantásticas, dedicadas e experientes no que fazem. Um bate papo sério, descontraído, sincero, valioso, cheio de ''memórias''.. Quando Cláudio Barradas disse: - ''Quando você é ator, você tira férias de si mesmo'', percebi o quanto é sério e valioso o que ele citou, por que ás vezes é tão chato ser você mesmo e viver a sua vida, na verdade, é melhor viver a vida do outro que dá menos trabalho.
 Wlad também focou na importância da ETDUFPA em nossas vidas, dizendo que devemos percorrer aquilo que traçamos, sem perder o encanto pela coisa, ou seja, devemos ter pé firme e correr com as nossas próprias pernas aquilo que queremos.

quinta-feira, 24 de março de 2011

''Meu Porto de Partida"

  Partida?! Será ''Partida'' ou será o início de tudo? Não importa! O que importa é tudo aquilo que passamos pra chegar onde estamos e/ou tudo aquilo que precisamos aprender para ser o que realmente queremos ser, ou pelo menos chegar próximo, já que nós, os atores, somos ''moldáveis'' com o decorrer do processo.
  Agregar valores, impor regras, organizar ideias, somar... Somar de um modo que tudo fique igual ou se assemelhe à igualdade. Organizar sua vida como uma simples mochila, como algo que há várias coisas que nela estão inseridas, porém nem tudo é ''o mais importante''. Assim, podemos extrair as ''melhores coisas'' ou aquilo que é essencial para o nosso desenvolvimento, ou seja, aquilo que marca um fato e/ou realemente importa a você. Na aula de Quarta-Feira (dia 23/03/2011) da Professora Wlad e da Professora Daísa pude notar o quanto tenho ''barreiras'' em minha vida, como ''coisas'' em minha mochila que tornam-se ''inúteis'', pois se retirá-las não farão falta, assim como tem coisas importantes da qual eu lembrarei pro resto da vida. A aula em questão me fez ver que não serei marinheiro, não serei secretário, não serei médico, nem serei advogado.. Mas serei tudo isso e mais um pouco por que a minha profissão exige que acima de tudo eu seja ser humano, ou não, posso ser também uma mesa, uma cadeira ou um pedaço de nada.
 Relembrei a infância, quando minha professora me perguntava como eu estava e pude contar à todos como eu adorava ''devorar'' livros e como eu fazia pra tê-los. Pude contar do meu início nos palcos paraenses, onde fiz uma iniciação na Federação de Arte Cênica do Estado (FACES)-facespara.blogspot.com, dirigido por Fernando Rassy e de onde surgiu o grupo de Teatro ''Em Cores''(orkut: Cia Teatro Em Cores) sob o olhar atento, jovem, experiente e dedicado de Haroldo França, onde fizemos alguns trabalhos juntos. após alguns anos pude entrar para a Usina de Teatro da Unama onde tive o prazer de conhecer seu chefe.. Paulo Santana, um ser fantástico, conhecedor do saber teatral, mágico das cenas e que tive o privilégio de ser dirigido por ele em um espetáculo de seu grupo ( o grupo de Teatro Palha ) e que teve uma temporada em Brasília, quando fiz a minha 1° apresentação fora de Estado. Retornando à Belém, voltei aos braços da Cia De Teatro Luzes dirigido por Fernando Rassy, onde estou at é hoje.
  Em relação a ETDUFPA, há três anos tento fazer a prova, faço a minha inscrição, mas não fazia a prova; não sei se era medo ou orgulho. O que importa é que quando vi meu nome na lista de aprovados no curso técnico em ator 2011, senti uma sensação de cumprimento da minha palavra, pois disse aos meus amigos que iria fazer de tudo para passar, e passei. Então, quero dizer que MEDO eu tenho, mas se eu tenho ousadia para correr atrás do que quero, terei ousadia para tambem vencer o medo. Quero aprender, aprender e dá a minha cara à tapa pra que eu cresça no simples e breve intervalo deste curso que eu pretendo ''vivenciar'' a cada instante comigo mesmo e perante à todos.